segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A genética e a crise!




Numa altura em que se fala muito do desemprego e da crise mundial, encaixar a engenharia genética neste assunto torna-se pretinente.
Falando expecificamente na agricultura, esta poderá encontrar-se no meio de uma grande transição na história mundial, com um volume cada vez maior de alimentos e fibras a serem cultivados em meio fechado em gigantescos banhos de bactérias, a uma fracção do preço dos cultivados na terra. Esta mudança poderá pressagiar a eventual eliminação da era da agricultura que se estende desde a revolução neolítica, há cerca de dez mil anos, até à revolução verde da última metade do século vinte. Embora a agricultura em meio fechado possa significar preços mais baixos e maiores reservas de alimento, milhões de agricultores do mundo desenvolvido e em vias de desenvolvimento poderão ser arrancados das suas terras, dando origem a uma das grandes convulsões sociais da história mundial.

Desafio:

Até que ponto a engenharia genética representando uma das nossas maiores esperanças e aspiraçoes pode também atenebrar receios e desconfianças?

2 comentários:

Anónimo disse...

Boa pergunta!
Acho que há sempre um senão, nem uma nem outra opção satisfaz a 100% toda a gente, infelizmente.
Bom trabalho =)

Deméter disse...

Porque a engenharia genética, sendo uma ciência muito recente, há-de levantar por muitos mais anos algumas dúvidas a pessoas mais conservadoras. Estamos todos habituados a alimentos naturais, não vejo as pessoas a aceitarem facilmente produtos geneticamente manipulados. Ao verem um rótulo de um produto destes acredito que muita gente não vai querer comprar "comida manipulada".
Rita